sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Era questão de tempo, logo ela estaria a chegar. Ele estava nervoso, não lembrava qual teria sido a ultima vez a sentir isso. Os minutos pareciam não passar, uma eternidade parecia os separar. Eternidade.. quase foi esse o tanto de tempo que os separou. Enquanto a esperava, pensava em como agir ou reagir. Quem dera poder pensar em algo, a não ser tocar os lábios dela, em sentir o calor dela, o cheiro, o abraço... o sentimento que de momento se faz indescritível.
Ela chegou e junto consigo trouxe as respostas. Não houve como resistir, nem por um segundo. Seus lábios o atraiam como imãs, seu corpo o chamava e ele sem perceber já a tinha em seus braços.
A pele macia, clara, era o contraste com a meia luz fornecida pela noite. Seus corpos ardiam feito brasa e o tempo ali passado, poderia durar a eternidade. O mundo parou de girar, o restante não importava.
Ficavas por várias vezes com cara de bobo a olhar o rosto dela, como se estivesses a fotografa-la. Olhos que assim como os seus, o devoravam, o queriam. Um sorriso sem jeito, por talvez não saber reagir a ele a olhando daquela forma.

Ele tinha muito a dizer, mas não conseguia. Tal como a Criptonita age sobre o Super Man, ela age sobre ele. Seu toque.. sua respiração.. as poucas palavras sussurradas.. fez com que cada minuto virasse motivo para se desejar ainda mais. 
Não há como explicar como isso acontece. Não tem nada que faça sentido, ao menos tão lógico ou racional assim para isso. Melhor para por aqui, nem tudo preciso ser dito, muitas coisas não se traduzem dos olhares, não existirá palavras que traduzam fielmente o que se queria transmitir. 
Fica o sonho, o desejo de ser mais vezes, de forma ainda mais intensa e inesquecível.. e quem sabe em uma manhã, acordar com ela deitada sobre seu peito, fazendo o dia começar verdadeiramente feliz. 

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Ainda me pego pensando em um história ao qual inventei pra mim mesmo, já sabendo como ela terminaria. Sou vitima de mim mesmo, das minhas próprias frases, mas nem sempre me lembro ou me dou conta disso. Apostei tudo o que tinha de uma vez só, pensando que conseguiria sair da minha própria imaginação o momento que desejasse. Foi um tiro no escuro, foi a sorte lançada, foi mais um encontro com o chão.
Fostes uma grata surpresa, na mesma proporção que se tornastes uma enorme interrogação. Não busquei mais tentar entender porque agistes daquela forma, mas sim no que ainda me prende a você. Mesmo nos vendo e agindo como dois estranhos, torna-se impossível não lembrar do teu cheiro, da tua pele, daqueles beijos e abraços que te faziam agir feito uma louca, afinal, você era ‘louca’ por mim.
Tentei não me fechar, busquei a luz do sol, mas tornou-se mais difícil do que eu podia imaginar encontrar alguém que ao menos de longe, ocupe a lacuna que deixastes.   Por burrice, busco te evitar. Não vou aos lugares que posso te encontrar, afinal, a dor de te ver com outro alguém seria incalculável. Você que esta ai lendo, pode achar exagero, mas sinceramente, desejo que nunca sinta algo assim.
Você pode não achar minha história interessante, mas ela é real e por muitas vezes eu não quis fazer parte dela. Ao horizonte busco encontrar formas de exorcizar os fantasmas que insistem em me rodear e bom, boa parte disso é culpa minha. Não consigo deixa-los irem embora por completo. Por mais que se queira, não é simples assim andar com um cemitério na cabeça.
Sabe, esqueci de como era estar com ela, das vezes que ela fingia dormir no meu peito naquela cama estreita, do abraço apertado que ela tinha.. Também não lembro dela igual uma louca pulando no meu colo, nem ligando pro fato de algum vizinho estar vendo ou ainda de como era ter aqueles olhos negros fixos nos meus, enquanto aproximava meus lábios dos seus e.. bom, não há descrição para o restante...

 Era um simples ‘sonho’ que iniciou-se numa noite nem tão fria, mas que me fazia desejar o calor dos teus braços. Ó céus, esta na hora de acordar.. como sou ingênuo, esqueci de deixar escrito naquela porta ‘se isso for um sonho, por favor, não me acorde!’.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Adeus Soldado I

O motivo para entrar na guerra lhe foi dado. O que ele sempre sonhou lhe foi ofertado. A doce ilusão de buscar um sonho distante o fez lutar, mesmo sem ele saber quais adversários enfrentaria em seu campo de batalhas. Talvez cego pelo desejo de vitória, deixou de perceber detalhes fundamentais. As batalhas começaram, e a guerra começava a cobrar seu preço. Os primeiros passos foram calmos, sentidos atentos buscando informações, observando tudo o que era possível. Aos poucos a confiança ganhou força, a cada momento tomava forma, ganhava espaço. A cada dia que passava, a derrota se aproximava, e ele dominado pela sua sede de vitórias, nem se dava conta do quanto a confiança o fez mal. Nas primeiras investidas obteve o sucesso, ao menos era o que ele imaginava. Parecia um começo promissor, um indicativo de que a missão teria um fim positivo. Pobre rapaz, mal sabia ele que de nada adiantaria enfrentar todos os inimigos. Por mais que se queira, enfrentar o mundo sozinho não é uma tarefa fácil. Uma hora você cai, e levantar-se pode não ser tão simples assim. A primeira queda aconteceu, mas a adrenalina estava alta demais para permanecer muito tempo no chão. Recuperar-se do golpe não demorou, uma nova dose de confiança o tomou por inteiro, mas  continuar era em vão, o fim já estava decretado. Mesmo tentando manter a esperança viva, o amargo gosto da derrota começava a ser sentido em sua boca. Ele mantinha sua fé, caindo e levantando, curando as feridas e seguindo a diante, ainda acreditando que chegaria ao seu dia de glória. O dia que não chegou.  Mesmo sem ter condições ele quis ir em frente, suas forças já não eram mais as mesmas, agora ele podia ver a face de seus inimigos, sabia exatamente quem e o que estava enfrentando por todo esse tempo. Dessa vez não pode se recompor. Dessa vez, viria o golpe letal. Mesmo ali no chão passou-lhe um filme em sua mente, imagens de tudo o que ele um dia sonhou, do que desejou e lutou para conseguir, talvez não dá maneira correta. Apesar das feridas abertas, ele teve a convicção de que tudo aquilo foi uma das melhores coisas que já pretendeu. O tempo estava acabando e ele não receberia uma medalha de honra pela sua luta, mas sim uma cova rasa. Morrer como homem é o prêmio da guerra. Talvez não seja o mais justo, talvez seja esse o preço a ser pago, talvez seja o que há de mais digno nesse momento. Jogaram o soldado na cova, ele não vai mais voltar.

sábado, 14 de setembro de 2013

Haha, então deixaremos as 'frescuras' de lado Tia Dani e outra vez colocaremos isto na ativa! ;)

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Pô Edenilson, larga de frescura desse Inter e aparece por aqui! Vamos reavivar essa bodega :D

sexta-feira, 20 de julho de 2012

E sabe o que está acontecendo ultimamente?
Abriram uma filial do pólo norte aqui no sul desse nosso Brasil lindo gente!
MUITO FRIO véi! :O :O :O

Feliz dia do Amigo aí, pra você e pra todos os seus amiguinhos :D