sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Ainda me pego pensando em um história ao qual inventei pra mim mesmo, já sabendo como ela terminaria. Sou vitima de mim mesmo, das minhas próprias frases, mas nem sempre me lembro ou me dou conta disso. Apostei tudo o que tinha de uma vez só, pensando que conseguiria sair da minha própria imaginação o momento que desejasse. Foi um tiro no escuro, foi a sorte lançada, foi mais um encontro com o chão.
Fostes uma grata surpresa, na mesma proporção que se tornastes uma enorme interrogação. Não busquei mais tentar entender porque agistes daquela forma, mas sim no que ainda me prende a você. Mesmo nos vendo e agindo como dois estranhos, torna-se impossível não lembrar do teu cheiro, da tua pele, daqueles beijos e abraços que te faziam agir feito uma louca, afinal, você era ‘louca’ por mim.
Tentei não me fechar, busquei a luz do sol, mas tornou-se mais difícil do que eu podia imaginar encontrar alguém que ao menos de longe, ocupe a lacuna que deixastes.   Por burrice, busco te evitar. Não vou aos lugares que posso te encontrar, afinal, a dor de te ver com outro alguém seria incalculável. Você que esta ai lendo, pode achar exagero, mas sinceramente, desejo que nunca sinta algo assim.
Você pode não achar minha história interessante, mas ela é real e por muitas vezes eu não quis fazer parte dela. Ao horizonte busco encontrar formas de exorcizar os fantasmas que insistem em me rodear e bom, boa parte disso é culpa minha. Não consigo deixa-los irem embora por completo. Por mais que se queira, não é simples assim andar com um cemitério na cabeça.
Sabe, esqueci de como era estar com ela, das vezes que ela fingia dormir no meu peito naquela cama estreita, do abraço apertado que ela tinha.. Também não lembro dela igual uma louca pulando no meu colo, nem ligando pro fato de algum vizinho estar vendo ou ainda de como era ter aqueles olhos negros fixos nos meus, enquanto aproximava meus lábios dos seus e.. bom, não há descrição para o restante...

 Era um simples ‘sonho’ que iniciou-se numa noite nem tão fria, mas que me fazia desejar o calor dos teus braços. Ó céus, esta na hora de acordar.. como sou ingênuo, esqueci de deixar escrito naquela porta ‘se isso for um sonho, por favor, não me acorde!’.

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